Compositor: Airey / Ezrin / Gillan / Glover / Morse / Paice
Há uma sombra sob o buraco
De onde minha porta costumava ser
Você nunca desiste
Quer mais de mim
Vamos entrando
Fique à vontade
Arranhe o chão
Contemple as prateleiras vazias
Nada remanesce, que eu possa ver
Exceto um colar de miçangas
E um velho pot-pourri
Você arranca do osso, a carne
Você drena sangue de uma pedra
Eu vou considerar uma vida de crime
Para poder alimentar meus filhos
E se eu vacilar
Devo falhar?
Passarei o resto dos meus dias
Numa prisão fedorenta
Eu descobrirei quem me deixou vazio por dentro
Despojado de dignidade
Na pior, definhado
Você me deixou sem nada
Mas eu não ligo
Você arranca do osso, a carne
Drena sangue de uma pedra
Você me roubou às cegas e desarmado
Como pode dormir depois do que fez?
Não há nada além de trevas na sua alma
Não há reflexo, é sinistra e fria
Você arranca do osso, a carne
Você drena sangue de uma pedra